10.30.2008

Words & feelings



Eu,que gosto tanto do mar e da sua voz que por vezes adivinho até no encadeamento obscuro dos meus sonhos, tenho por hábito passear sozinho ao longo da praia, de onde possso admirá-lo ou ficar a ouvi-lo sob a luz branca dos fins de tarde.Vou por ali fora, sozinho, entregue aos meus pensamentos, caminhando ao rés das fímbrias de água que as ondas baldeiam sobre a areia húmida, tornando-a plana e lisa como vidro.Recebo do mar a sua paz azul que me entra pelos olhos e que enche de inconfessáveis segredos o meu coração.Sinto-a como um suspiro na pele. A voz do mar traz até mim essa música do indefinido que por certo existe por detrás do silêncio, nas regiões da alma e no limite extremo do ser.


_ João de Melo_

1 comment:

as velas ardem ate ao fim said...

Gostei mesmo deste texto.

Adulterado de modificado.apeteceu me simplesmente.Ate pq nunca publiquei nada que nao fosse meu como meu.

um bjinho

)o dia começou mal, muito mal)